Zurique: 6 locais a não perder!

A cidade de Zurique é das mais conhecidas da região helvética. Na curta visita que fiz até à Suíça, estando ela ali não muito longe de Basileia, não poderia perder a oportunidade de conhecer outra cidade.

Esta é uma cidade onde se cruza a modernidade de lojas, incluindo algumas das marcas mais luxuosas do mundo com a arquitetura gótica de igrejas, onde o Rio Limmat é o ponto central. Abaixo segue então a lista de alguns dos locais que não devem perder uma curta visita.

Predigerkirche

PredigerKirche view

Uma das 4 principais igrejas da cidade, a Predigerkirche distingue-se sobretudo pela torre de 96 metros. Mas nem sempre foi assim – a primeira construção remonta a 1231 e a torre que a torna famosa surgiu apenas o séc XIV. Graças a esta torre é considerado um dos edifícios mais altos de Zurique tornando a paisagem da cidade inconfundível.

Esta é uma das 4 igrejas icónicas da cidade e que fazem parte da reforma protestante. Por isso mesmo, à semelhança das demais o seu interior é simples e sem imagens de santos. Ainda assim entre todos é aquela que parece ter mais luz devido também às suas cores claras.

Grossmünster

Grossmunster from Münsterbrücke
Grossmunster visto da munsterbricke que atravessa o rio Limmat

Situando-se muito próximo de uma das margens do rio Limmat, o Grossmünster destaca-se a paisagem pelas suas duas torres. Inicialmente construída como igreja católica, a lenda da sua construção cruza-se com os mártires e padroeiros da cidade: Felix, Regula e Exuperantius.

Diz-se que Carlos Magno, imperador romano passou por ali tendo o seu cavalo “tropeçado” nos túmulos destes mártires. Esta é uma da lendas que suporta também a sua antiguidade, sendo a mais antiga igreja das quatro principais que formam

A entrada é gratuita na igreja, sendo possível por cerca de CHF 5 visitar uma das torres, a Karlsturm. Infelizmente não consegui visitar a torre, já que o tempo bipolar apanhou de surpresa. Desta forma consegui ainda assim contemplar os vitrais do interior da igreja, enquanto me mantinha protegida da chuva. Saiba mais aqui sobre Grossmünster.

Hoje em dia é uma igreja evangélica, tendo sido este o ponto de partida e sendo uma das igrejas da reforma protestante na primeira metade do século XVI, por Huldrych Zwingli e Heinrich Bullinger.


Fraumünster

Uma igreja construída sobre aquilo que restava de uma antiga abadia de mulheres aristocratas, fundada em 853 por Luís o Germânico (neto de Carlos Magno) para a sua filha Hildegard. Esta foi construída baseada também numa lenda ligada aos patronos da cidade: Felix, Regula e Exuperantius sendo por isso essa uma das causas da “rivalidade” com o vizinho Grossmünster pelas relíquias destes santos.

Apesar das semelhanças na fundação desta igreja com o seu vizinho Grossmünster, nesta é muito mais visível a conjugação de estilos gótico e românico, resultado das intervenções e reformas feitas ao longo dos aos. No seu interior é possível encontrar frescos alusivos às irmãs Hildegard e Bertha assim como os santos padroeiros da cidade. Além destes, possui vitrais coloridos da autoria de Alberto Giacometti e Marc Chagall. Tal como as outras igrejas, apesar do seu inicio católico esta é agora uma igreja protestante. Clique aqui para mais informações de Fraumünster.

St. Peterskirche

St. Peterskirche (em português, igreja de S. Pedro) é a última igreja aqui descrita que faz parte do quarteto de principais igrejas e que marca também. reforma protestante. Apesar de serem 4, todas tem características únicas, e esta não é exceção. No seu campanário distingue-se um enorme relógio de ponteiros dourados. A entrada é gratuita – se tiverem tempo poderão entrar, caso contrário seria um ponto a “passar”.

Lindenhof

A vista de Lidenhof com a torre de Predigerkirche em destaque

Um local onde é possível avistar grande parte da cidade de Zurique é Lindenhof. Não muito longe da St. Peterskirche fica este local que é obrigatório na visita à cidade.

Bahnhofstrasse, Augustinergasse e Niederdorf (Ruas)

As ruas de Zurique tem todas um charme único e muito particular, tornando uma rua diferente das outras. As principais ruas e mais conhecidas são:

  • Bahnhofstrasse a principal rua de Zurique, onde é possível encontrar as lojas mais luxuosas (jóias, relógios e roupa, por exemplo) e também o Paradeplatz, onde se encontra as sedes de alguns dos principais e mais famosos bancos suíços. Por todas estas razões, é considerada uma das avenidas mais caras do mundo. Existem também várias lojas de chocolate! Uma verdadeira perdição!
  • Augustinergrasse uma das ruas mais pitorescas da cidade que se destaca em especial pela sua beleza e história. Liga a luxuosa Bahnhofstrasse à pequena praça (St. Peterhofstatt ) onde se localiza a San Peter Kirche.
Niederdorfstrasse
  • Niederdorfstrasse na altura da visita, esta encontrava-se em obras mas ainda assim deu para ver alguns dos edifícios da rua. Esta é uma zona apenas pedonal, ideal para petiscar ou fazer pequenas compras durante o dia. Ainda que não tenha visitado à noite, parece ser um local famoso pela vida noturna, uma vez que são imensos os bares que por ali existem, e de manha parecem estar ainda adormecidos. É na zona da igreja

Restaurantes

Durante toda a estadia, resolvemos que iríamos fazer uma das refeições apenas fora – muito devido ao estilo de vida ser mais caro na Suíça. Como apenas vamos também de visita a Zurique, regressando no mesmo dia, acabamos por fazer essa refeição ao almoço. O escolhido foi o Swiss Chichi, o restaurante no mesmo edifício do hotel Adler.

A vaca Heiidi no hotel Adler em Zurique

Este fica num dos cruzamentos da rua Niederdorfstrasse e é um autentico charme, como podem ver. Desde as pinturas na fachada à estátua de uma vaca numa das varandas do hotel, torna este num edifício único das ruas de Zurique.

O interior com detalhes em madeira acompanha a fachada. Não pudemos deixar de experimentar (por causa da lactose só experimentei mesmo um bocadinho) do fondue de queijo. Este é um dos pratos tradicionais da região. Se não são amantes de queijo e nem sequer toleram o cheiro, não aconselho de todo, sequer chegar perto. Se não for o caso, aconselho: a carne estava ótima e o staff é muito simpático.

Como chegar?

Zurique tem um aeroporto na cidade (ZRH) com voos internacionais quer das principais companhias aéreas, quer de algumas low cost. Como tinha ficado hospedada em Basileia, acabei por ir de comboio, sendo os comboios extremamente confortáveis, em ambas as classes. Em termos comparativos, o bilhete de comboio para Zurique, obviamente ficou mais caro que para Colmar, ainda assim foi um bom plano para adicionar a estes dias e assim conhecer mais uma cidade.

O que faltou visitar em Zurique?

O museu de chocolate da Lindt. Sem dúvida, este foi o local que nos falhou.

Tentamos ver disponibilidade online mas pelo que entendemos havia alguma intervenção naquelas datas pelo que o museu estava fechado. Ainda assim poderão ver chocolate um pouco por todo o lado quer em lojas da marca quer noutras mais artesanais. Se são amantes de chocolate, Zurique é uma perdição (acho que na verdade, toda a Suíça é!)

Parede de chocolate da Bachmann – Chocolate World na Bahnhofstrasse

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